Friday, September 09, 2011
Eu vi
Feito palhaço que termina o show sem palma,
eu vi o futuro e ele passou na minha retina,
pra descarilhar no despenhadeiro da ilusão...
A vida é só um passeio
E eu quero passear por ela
Feito uma bailarina que não perde a nota
Um poeta que não perde a rima
O rapaz que não deixou a menina...
cada gesto
cada grito
cada palavra
eu vejo tudo
virar
ar...
e voar por ai...
Sunday, February 10, 2008
Bem Vindo 2008!
Sem deixar vestígios
Sem levar lembranças
A não ser os recortes
De nossas andanças
Você sereno, distante
Não te olho mas te vejo
Guardo em mim esse instante
Momentos perdidos, devaneios
E ao fim do dia me sento
O sol vermelho, eu ardo
Creio, e nem mesmo tento
Desafiar Sua grandiosidade
Sem deixar vestígios
Sem levar lembranças
A não ser os recortes
De nossas andanças
Você sereno, distante
Não te olho mas te vejo
Guardo em mim esse instante
Momentos perdidos, devaneios
E ao fim do dia me sento
O sol vermelho, eu ardo
Creio, e nem mesmo tento
Desafiar Sua grandiosidade
Wednesday, November 21, 2007
poema sujo
Conversas de sarjeta
Ria de meus versos
embebeda-me de verbos
escreva tua letra em meu compasso
tua lingua em meu lábios
suja de carvão, giz pastel
luz e sombra no preto do papel
Volte até as canções repetidas
em vinil arranhado
da vitrola dos esquecidos
Conversas de sarjeta
Ria de meus versos
embebeda-me de verbos
escreva tua letra em meu compasso
tua lingua em meu lábios
suja de carvão, giz pastel
luz e sombra no preto do papel
Volte até as canções repetidas
em vinil arranhado
da vitrola dos esquecidos
"Confesso que vivi"
Não foi um dia de cada vez
e nem um pouco a cada segundo
alguns momentos vivi mais
em outros morri por instantes
Alegoria da alegria
Acredito em deus
mas tenho fé nos meus
nos meninos que dedilham
nas meninas que cantarolam
anjo esquecido, poesia torta
tenho saudade da vida
confesso que não me arrependo
mas são só vinte e poucos
ainda tenho tempo
vícios volúveis
E hoje pela manhã
não abri os olhos
não que eu tivesse sono
simplesmente não podia deixar de sonhar...
viver, acreditar, sonhar
verbos infinitivos, furtivos, infinitos...
Não foi um dia de cada vez
e nem um pouco a cada segundo
alguns momentos vivi mais
em outros morri por instantes
Alegoria da alegria
Acredito em deus
mas tenho fé nos meus
nos meninos que dedilham
nas meninas que cantarolam
anjo esquecido, poesia torta
tenho saudade da vida
confesso que não me arrependo
mas são só vinte e poucos
ainda tenho tempo
vícios volúveis
E hoje pela manhã
não abri os olhos
não que eu tivesse sono
simplesmente não podia deixar de sonhar...
viver, acreditar, sonhar
verbos infinitivos, furtivos, infinitos...
Sunday, October 14, 2007
As noites que não terminam...
existe um sol la fora
que quer que o dia amanheça
existem mãos errantes
que nada procuram
existem lábios entregues
a devaneios ardentes
existem corpos febris
de arterias em ebulição
existe um sorriso aflito
que aceita o fim, resoluto
existe uma culpa sacana
e desculpas pr'esse crime
existe um abismo inteiro
de silencios imperdoáveis
existe a eterna pergunta
quem sou eu nessa história tola?
existe um sol la fora
que quer que o dia amanheça
existem mãos errantes
que nada procuram
existem lábios entregues
a devaneios ardentes
existem corpos febris
de arterias em ebulição
existe um sorriso aflito
que aceita o fim, resoluto
existe uma culpa sacana
e desculpas pr'esse crime
existe um abismo inteiro
de silencios imperdoáveis
existe a eterna pergunta
quem sou eu nessa história tola?
Monday, September 24, 2007
CABEÇA LEVE
leve daqui
o romance breve
o silencio interminável
a espera infinita
o escuro das mentes
a flecha que atravessa
o alma dos amantes
o silêncio dos fracos
a maldição das bruxas
o grito dos esquecidos
leve daqui
o romance breve
o silencio interminável
a espera infinita
o escuro das mentes
a flecha que atravessa
o alma dos amantes
o silêncio dos fracos
a maldição das bruxas
o grito dos esquecidos
Thursday, September 13, 2007
história de anjos
Um anjo distraído
inventou uma rima
Deus se sentiu traido
chutou o anjo do céu...
cansado e esquecido o anjo pensou:
Como pedra do céu na terra,
um dia um verso condenado
caiu sem pai, sem lar;
Inexorável - a invenção da poesia
Não pode ser mudada e ninguém a ira julgar
mas era tarde de mais e o anjo desapareceu...
Cadê vc viajante das estrelas?
que não cre em anjos caidos
só pq não enxerga suas asas...
Cadê vc pó de estrela em movimento
que não cre em deuses falidos
só pq não enxerga sua grandeza
Cade vc cometa sem direção
que não cre em humanos tristes
só pq não enxerga suas lágrimas...
Um anjo distraído
inventou uma rima
Deus se sentiu traido
chutou o anjo do céu...
cansado e esquecido o anjo pensou:
Como pedra do céu na terra,
um dia um verso condenado
caiu sem pai, sem lar;
Inexorável - a invenção da poesia
Não pode ser mudada e ninguém a ira julgar
mas era tarde de mais e o anjo desapareceu...
Cadê vc viajante das estrelas?
que não cre em anjos caidos
só pq não enxerga suas asas...
Cadê vc pó de estrela em movimento
que não cre em deuses falidos
só pq não enxerga sua grandeza
Cade vc cometa sem direção
que não cre em humanos tristes
só pq não enxerga suas lágrimas...
Sunday, March 11, 2007
O Poema que não tem fim...
Uma canção lembra você
Um dia de chuva lembra você
Mas você me lembra
Que devo te esquecer...
Um bom filme lembra você
Um dia frio lembra você
Mas nesses dias lembro
Que devo te esquecer
E agora o que faço com tantas lembranças?
São tantas que não cabe no esquecimento...
São tantas coisas a dizer que não cabem num instante...
São tantos sentimentos misturados
Que esse poema assim fica: inacabado...
Uma canção lembra você
Um dia de chuva lembra você
Mas você me lembra
Que devo te esquecer...
Um bom filme lembra você
Um dia frio lembra você
Mas nesses dias lembro
Que devo te esquecer
E agora o que faço com tantas lembranças?
São tantas que não cabe no esquecimento...
São tantas coisas a dizer que não cabem num instante...
São tantos sentimentos misturados
Que esse poema assim fica: inacabado...